Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de maio de 2023 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 285 855 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2022 ((-10 539; -3,6%) e inferior ao mês anterior (abril 2023) (-9 567 ; -3,2%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de maio de 2023 existiam:
- 1 543 desempregados no concelho de Mafra (656 homens e 887 mulheres) (-37 que no mês anterior)
- 2 101 desempregados no concelho de Torres Vedras (914 homens e 1 187 mulheres) (-17 que no mês anterior)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos no final do mês de maio estavam registados 285 855 desempregados, sendo:
- 44 % do sexo masculino e 56 % do sexo feminino
- 30 011 (10,5%) têm menos de 25 anos e os restantes 255 844 (89,5%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,6% (27 532) procuram o primeiro emprego, enquanto 90,4% (258 323) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil, foi o seguinte:
Casados: 89 633
União de facto: 23 132
Solteiros: 118 159
Divorciados: 34 362
Viúvos: 4 834
Outros: 1 977
9 048 (8%) do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de maio de 2023 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 8 174 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados” (32,4%), seguindo-se os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores” (20,0%).
No final do mês de maio, 72,7% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 20,1% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,5% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 32,5%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,6%.